Duas presas em operação da PF contra aliciamento violento de eleitores são contratadas da Prefeitura de João Pessoa

  • 19/09/2024
(Foto: Reprodução)
Kaline Neres do Nascimento e Taciana Batista do Nascimento foram presas suspeitas de participação em esquema de aliciamento violento de eleitores que seria liderado pela vereadora Raíssa Lacerda (PSB), também presa nesta quinta-feira (19). Kaline Neres do Nascimento Rodrigues e Taciana Batista do Nascimento, respectivamente Reprodução/TV Cabo Branco Duas suspeitas presas pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19), em operação contra o aliciamento violento de eleitores, são contratadas da prefeitura de João Pessoa. Elas são Taciana Batista do Nascimento e Kaline Neres do Nascimento. Além das duas, a Operação Território Livre prendeu a vereadora e candidata à reeleição Raíssa Lacerda - suspeita de liderar o esquema - e Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos - suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar. De acordo com dados da plataforma Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Taciana Batista do Nascimento é contratada por excepcional interesse público na Prefeitura de João Pessoa como auxiliar operacional desde 1º de fevereiro de 2023. Já Kaline Neres do Nascimento Rodrigues é comissionada, lotada na Emlur com o cargo de encarregada de turma. Ela foi admitida em 1º de julho de 2022. O g1 solicitou um posicionamento da Prefeitura de João Pessoa sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta notícia. O advogado Emanuel de Alcântara, responsável pela defesa de Kaline, informou que "não tem nenhum material comprobatório que incrimine e nem que caracterize os crimes incrutados a ela". A defesa comunicou também que entrou com um pedido de habeas corpus. A defesa de Taciana Batista ainda não emitiu um posicionamento. Vereadora Raíssa Lacerda é presa em João Pessoa; ao lado dela, também presa, está Taciana Batista do Nascimento, que é ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida Jardel Nunes/TV Cabo Branco Taciana Batista do Nascimento e Kaline Neres do Nascimento são suspeitas de participação em um esquema de aliciamento de eleitores que seria liderado pela vereadora Raíssa Lacerda (PSB), também presa na manhã desta quinta-feira (19). A assessoria de Raíssa Lacerda informou por meio de nota que acordou perplexa e consternada com a prisão da vereadora e reiterou a inocência dela. "Como dito anteriormente, Raíssa não possui nenhuma ligação com as pessoas que foram citadas no processo da operação 'Território Livre' e a verdade virá à tona e será esclarecida". O g1 tentou contato com a defesa dos demais envolvidos, mas não obteve resposta. Conforme informações da Polícia Federal, Taciana Batista do Nascimento era usada para exercer influência na comunidade. É ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida. Enquanto Kaline Neres do Nascimento Rodrigues é articuladora de Raíssa Lacerda no Alto do Mateus e suspeita de ter ligação com facções do bairro. Outra presa na operação, Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, é suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar. O advogado Aécio Farias, da defesa de Pollyanna, informou que ela "nega veementemente qualquer conduta ilícita" e que também entrou com um pedido de habeas corpus. PF deflagra operação e prende vereadora Raissa Lacerda, em João Pessoa A operação A ação que prendeu as mulheres nesta quinta-feira (19) é a segunda fase de uma operação da Polícia Federal, cuja primeira fase foi deflagrada no dia 10 de setembro. Segundo a Polícia Federal, através de controle de território, os investigados estariam exercendo influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto e outros que restarem comprovados. No dia 10 de setembro, foram apreendidos uma quantia de R$ 35 mil em dinheiro, vários documentos com dados pessoais de diversas pessoas, que não eram residentes no local da busca, além de contracheques de funcionários públicos e aparelhos celulares, provas que podem indicar materialidade e autoria, e reforçar os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

FONTE: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2024/09/19/duas-presas-em-operacao-da-pf-contra-aliciamento-violento-de-eleitores-sao-contratadas-da-prefeitura-de-joao-pessoa.ghtml


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